Hoje terminamos esta série com o livro de Ageu.
À semelhança de Habacuque, poucas coisas se sabem sobre Ageu. No entanto, foi o primeiro
profeta depois do retorno do povo de Israel do exílio Babilónio.
Relembrar que os babilónios saquearam Jerusalém, destruíram
o templo e levaram a maioria dos judeus para o exílio.
Cerca de 50 anos depois, Ciro, o persa, tomou a Babilónia, e
derrubou o Império Babilónio.
No ano seguinte (538 aC), ele permitiu que os judeus voltassem à sua pátria e reconstruissem assim o templo em Jerusalém.
Tudo isto aconteceu devido à mão soberana do nosso Deus
cumprindo assim as profecias de Jeremias (Esdras 1:1).
Deus comissiona Ageu para
despertar o povo para a reconstrução do Templo porque entre a chegada do
povo e esta mensagem de Deus, 18 anos passaram sem o povo fazer nada.
O Templo era o sinal da presença de Deus entre o povo.
Desprezar o Templo era desprezar a Deus.
Vamos perceber a primeira mensagem do livro de Ageu:
Ageu 1:2-4 O SENHOR todo-poderoso disse a Ageu: «Esta gente
diz que ainda não chegou o tempo de se reconstruir o templo.» Ageu falou-lhes
deste modo em nome do SENHOR todo-poderoso: «Ora bem, eu pergunto se é tempo
para vocês viverem em casas luxuosas, enquanto o meu templo está em ruínas.
Percebemos, nestes versículos, que o povo apenas se preocupava com os seus afazeres diários
e com a busca do conforto pessoal.
Com esses comportamentos, desprezaram o Templo do Senhor.
Conforme vimos antes, 18 anos depois do retorno, quase nada fizeram para que o Templo de Deus (símbolo
da Sua presença e da sua Glória) fosse
reconstruído.
A palavra “luxuosa”, no original, tem outro significado. Ou
seja, a ideia é que as casas do povo eram forradas de uma madeira trabalhada,
por sinal muito cara, e a casa de Deus
estava num estado deplorável.
No entanto, vejamos as consequências do tipo de investimento
que o povo fazia no seu conforto pessoal face ao contraste com o tipo de
atitude com o templo…
V5-6 Prestem atenção ao vosso procedimento — declara o SENHOR
todo-poderoso. Vocês semearam muito, mas recolhem pouco. Têm alimento, mas não
o bastante para ficarem saciados; têm que beber, mas não o suficiente para
ficarem satisfeitos; têm roupas para vestir, mas não chegam para se aquecerem;
o operário ganha o seu salário, mas é como se caísse em saco-roto.
Com estas palavras, Deus mostrou ao povo que apesar de terem
casas luxuosas, eles nunca iriam ficar satisfeitos.
As casas até podiam ser boas, mas os campos não iriam
produzir aquilo que eles tinham semeado. Apesar de terem dinheiro este iria
desaparecer rapidamente.
Então, o povo vivia numa plena frustração e
descontentamento, não porque não
pudessem ter as coisas, mas porque as coisas não os satisfaziam na sua totalidade.
V7-8 Eu, o SENHOR todo-poderoso, volto a avisar-vos! Reparem
no vosso modo de proceder! Subam, pois, à montanha, tragam madeira e
reconstruam o meu templo. Ficarei então satisfeito por ser lá adorado. Palavra
do SENHOR!
Nestes versículos vemos Deus a dizer que Ele seria
glorificado pelo povo, caso eles aplicassem as mesmas forças e a mesma
motivação que tiveram para as suas casas, na reconstrução do Seu templo.
Deus não é
glorificado quando a nossa motivação para a Sua Obra é menor do que a nossa motivação na busca do nosso prazer pessoal.
A apatia para com as coisas do Senhor acontece quando as nossas prioridades estão
trocadas.
No v5 e V7 vemos
Deus a dizer ao povo para eles reparem na forma como estavam a proceder no
dia-a-dia deles. Analisarem a forma como viviam as suas vidas e no que diziam a
Deus com as aquelas atitudes.
Este é um exercício que é necessário fazermos diariamente… Com
as minhas palavras e com o meu proceder, o que estou a dizer a Deus?
O povo dizia de
boca uma coisa mas o seu coração afirmava outra.
O povo dizia que Deus era a prioridade das suas vidas mas as
suas acções mostravam coisas completamente
diferentes.
Quando se investe num sítio é porque se acredita
que é nesse sítio que se quer ver a colheita.
Quando os nossos
investimentos não demonstram quem Deus é, alguma coisa está errada.
E por isso, é que muitos investimentos são feitos em certos sítios e não naquilo
que é realmente importante, porque tememos o dia de amanhã.
Há sempre algo em nós que deseja ter uma segurança plena,
que não em Cristo, que se tivermos vivos amanhã, nada nos faltará.
V9-11 Vocês esperaram
grandes colheitas, mas obtiveram pouco. E o pouco que guardaram eu o dissipei
com um sopro. E por quê? — Pergunta o SENHOR todo-poderoso. É por causa do meu
templo que está em ruínas, enquanto cada um de vocês se preocupa com a sua
casa. É por isso que dos céus não caiu chuva nem as terras produziram.
Provoquei a seca na terra e nas montanhas, nos campos de trigo, nas vinhas e
nos olivais e em tudo o que a terra devia produzir, em todo o povo e nos
animais. E assim ficaram comprometidos os vossos animais e todo o vosso
trabalho.»
O Senhor Deus mostrou claramente ao povo que se eles não
estivessem comprometidos com Ele, Ele
também não os abençoaria.
Mais, o povo iria investir nos terrenos e nada iriam colher.
Vemos claramente nestas palavras que quando investimos sem
Deus, colhemos as coisas sem a Bênção de Deus. E isso é terrível e
revela em quem nós confiamos.
12-15 Zorobabel, filho de Salatiel, o sumo-sacerdote Josué,
filho de Joçadac, e todo o resto do povo tiveram medo e prestaram atenção ao
que o SENHOR Deus lhes disse, por meio do profeta Ageu, tal como o SENHOR Deus
lhe mandou. Então Ageu, enviado do SENHOR, falou ao povo desta maneira em nome
de Deus: «Eu garanto que estarei convosco! Palavra do SENHOR!» 14 Desta forma,
o SENHOR despertou o entusiasmo de Zorobabel, governador de Judá, do sumo-sacerdote
Josué e do resto do povo. Puseram-se todos a trabalhar para reconstruírem o
templo do seu Deus, o SENHOR todo-poderoso. Era o dia vinte e quatro do sexto
mês do rei Dario.
Interessante notar as palavras de Ageu… “Se vocês se
arrependerem, Deus garante que estará convosco.”
O povo reagiu então
às palavras de Deus trazidas pelo profeta Ageu.
Reparemos no versículo 14…
É o Senhor que concede o arrependimento e gera também a motivação para a Sua Obra. Tudo é
fruto da Sua maravilhosa Graça. E quando Deus, na Sua Graça, concede-nos um
novo coração, não desejamos mais nada que não seja Ele mesmo.
Antes da fé, há a
regeneração. Ou como diz Ryle “A regeneração precede a Fé”.
Quando isto acontece, as nossas vidas
têm que mudar. Não há outra forma.
Por isso, o povo começou a reconstruir o templo tal e qual
como o Senhor lhes houvera dito.
Em Ageu 2:1-9…
O povo tinha memória de como era o anterior Templo devido à
sua enorme grandeza, comparando com aquele que eles estavam a construir o
anterior tinha um outro esplendor.
O sentimento de frustração era grande e, face isso, sentiam-se inúteis. Chegaram ao ponto
de achar que
era melhor viverem de memórias do que ter um templo mais pequeno do que o
anterior.
O ponto é este: Estavam
a trabalhar muito e tudo parecia inconsequente e sem valor.
No fundo, Deus responde dizendo: “Tenham coragem e trabalhem
porque eu estarei convosco. Isso será o Suficiente”.
Então, a certeza da
presença de Deus seria o suficiente para eles não
terem medo e terem coragem no dia-a-dia.
Mais, analisando o texto todo, percebemos que Deus iria
dar também alegria ao povo para o servirem de todo o coração (Salmos 100).
Deus mostrou que para Ele a grandiosidade não é importante,
mas sim a Sua Glória e o Seu esplendor. Belém, tal como vimos anteriormente,
era a prova evidente disso. Desta pequena vila iria nascer Jesus. Este sim O
verdadeiro templo e aí, certamente, seria vista a Glória e a majestade do nosso
Deus em todo o seu esplendor.
O Templo aponta à pessoa de Jesus Cristo…
O fim da reconstrução
aconteceu muitos anos mais tarde no início do ministério de Cristo.
Aquelas pessoas não viram tudo o que Deus fez através delas.
Semearam sem ver a colheita.
Deus trabalhou para além do olhar deles, porque o fim último de todas as coisas é a Sua Glória e não
a nossa.
Cap. 2:10-19 10 No dia vinte e quatro do nono mês desse
segundo ano do reinado de Dario, o SENHOR dirigiu-se novamente ao profeta Ageu,
para ele falar em nome do SENHOR aos sacerdotes acerca da lei. E falou-lhes
assim: «Suponhamos que alguém leva um bocado de carne retirada do sacrifício,
escondida no seu fato. Se ele tocar com o fato no pão, nos legumes, no vinho ou
azeite ou em qualquer outro alimento, tal alimento terá de ser consagrado
exclusivamente a Deus?» Os sacerdotes responderam que não. Ageu continuou:
«Suponhamos ainda que alguém se tornou impuro, por ter tocado num cadáver. Se
tocar em seguida nalguma dessas coisas, elas ficarão impuras?» A isto os
sacerdotes responderam que sim. Então Ageu comentou: «Acontece o mesmo com esta
gente e com este povo. Tudo o que fazem e tudo o que me oferecem é impuro.
Daqui por diante, pensem bem nisto: antes de começarem a colocar pedra sobre
pedra, para reconstruírem o templo do SENHOR, que é que sucedia? Quando alguém
estava à espera de encontrar vinte medidas de trigo no celeiro, não achava
senão dez; quando alguém esperava tirar cinquenta medidas de vinho de uma cuba,
só encontrava vinte. Eu destruí com pragas, com míldio e granizo todo o
trabalho das vossas mãos e vocês não se voltaram para mim. Palavra do SENHOR!
Daqui por diante, vejam o que irá suceder. Hoje mesmo, dia vinte e quatro do
nono mês, foram lançados os alicerces do meu templo. Pois bem, não há ainda
grão nas searas de trigo, nem a vinha, a figueira, a romãzeira e a oliveira
produzem os seus frutos, mas a partir de hoje eu vos abençoarei.»
Estavam decorridos
apenas 3 meses depois dos trabalhos de
reconstrução do Templo e o Senhor Deus traz uma nova mensagem ao povo
através de Ageu.
Apesar do povo estar a
trabalhar na reconstrução do tempo, a santidade das suas vidas não reflectiam a Santidade do próprio templo,
isto é, da pessoa de Deus.
Por outro lado, pelo facto de o povo viver em pecado, o
próprio templo estava a ser profanado.
A grande questão do
Templo, não era apenas a parte física, mas a
Glória de Deus que estava associada ao Templo. Percebemos isso
depois com a pessoa de Jesus Cristo.
Podiam fazer até tudo muito luxuoso mas as suas vidas não reflectiam o verdadeiro carácter de
Deus.
O que Deus faz? Lembrou-os do que antes lhes acontecera e
que se eles não se arrependessem, o mesmo
iria voltar a suceder.
O ponto da mensagem é este: Podem fazer as coisas bem-feitas
mas se as vossas vidas não reflectirem o
carácter de Deus, para nada serve.
No entanto, Deus termina esta exortação dizendo ao povo que irá abençoá-los caso eles se arrependam porque Deus não é contra os Seus. Deus é a
favor dos Seus.
Cap. 2: 20-23 Nesse mesmo dia, vinte e quatro do mês, o
SENHOR dirigiu-se uma segunda vez a Ageu para ir falar a Zorobabel, governador
de Judá, filho de Salatiel. Assim disse o SENHOR: «Eu farei tremer o céu e a
terra; deitarei por terra os tronos dos reis do mundo e desfarei a sua força;
destruirei os carros e os que neles se sentam; morrerão os cavalos e os
cavaleiros hão-de matar-se uns aos outros à espada. Naquele dia, tu Zorobabel
meu servo, filho de Salatiel, serás para mim como um anel de selar, porque eu
mesmo te escolhi! Palavra do SENHOR, todo-poderoso!»
Vemos aqui a estrada completamente aberta para a pessoa de
Jesus.
Zorobabel era da linhagem de Davi e por isso herdeiro do
trono. Então a sua vida apontava também
a Cristo.
Deus diz, nestas palavras e buscando as palavras anteriores,
que a Sua Glória irá ser maior do que o
primeiro Templo.
Sendo assim, este texto já apontava à pessoa de Cristo
porque Ele, sim, é o novo templo. Cristo é a
presença corpórea de Deus entre nós.
Apesar de tudo isto, Deus preservou
o templo físico apenas como sinal daquilo que ia acontecer em
Cristo.
Jesus Cristo é o
nosso Emanuel… Deus connosco.
Em Habacuque aprendemos 4 lições:
1º Há investimentos que são feitos mas a única coisa que
colhemos é o dinheiro.
O povo investia para o seu prazer pessoal. As suas
casas eram reforçadas de uma madeira especial e bastante cara. No entanto, nada dessas coisas os satisfazia.
Além disso, o dinheiro deles desaparecia rapidamente e
trabalhavam muito mas pouco colhiam.
Então, percebemos que se
não vivermos a nossa vida para o propósito pelo qual fomos
conquistados por Cristo, seremos as pessoas mais insatisfeitas/frustradas à face da terra.
Podemos ter tudo e mesmo assim não vivermos satisfeitos.
Podemos ter algumas coisas e mesmo assim acharmos que
precisamos sempre de mais.
Este é o tipo de pessoa que está insatisfeita com tudo
reflectindo isso no seu carácter diário. E o prazer que sente na sua vida é sempre momentâneo e depende quase
sempre das circunstâncias ou das mudanças que faz para buscar essa satisfação.
Se repararmos bem, quem vive a sua vida única e
exclusivamente para conquistar é porque, em certo sentido, não deseja depender
de Deus no seu dia-a-dia com medo que lhe possa faltar alguma coisa.
Por outro lado, ter
fé é perceber que em Jesus Cristo
temos tudo o que é suficiente e isso, por si só, dar-nos-á
plena alegria e satisfação constante. Viver a nossa vida como
ministério.
Há satisfação na nossa vida? Ou ainda achamos que é
necessário conquistar para termos pleno gozo nesta terra?
Nós não investimos para conquistar. Nós investimos porque já
fomos conquistados.
Todos os investimentos que fizermos em Deus, temos a certeza
que em Cristo os iremos receber.
Deus fez o maior
investimento que precisávamos nesta caminhada. Dar a vida do Seu filho
Jesus para salvar-nos da Sua Ira para que, então, o nosso nome pudesse ser inscrito
no livro da Vida.
Esta certeza chega-nos?
2ª Lição: Deus age para além do nosso olhar.
O povo construía o templo mas achava que a grandiosidade
daquela construção em nada se comparava com o Templo de Salomão.
Deus responde dizendo que o Seu Templo teria maior Glória do que qualquer outro.
Com isto, Deus dizia… “Continuem a trabalhar porque o Templo
mais importante ainda não foi construído. A Glória é minha e não é algo que
vocês possam fazer. Simplesmente dêem o vosso melhor”.
Há coisas que Deus permite
que possamos semear apesar de nunca irmos ver o fruto dessa obra. Por quê?
Para nos lembrarmos que toda a Glória pertence ao Senhor.
Então, se tivermos que trabalhar e
servir a Deus sem perceber as razões ou percebermos
que estamos a investir para daqui a muitos anos, não nos esqueçamos
que todos os investimentos em Deus são poderosos mesmo que os nossos olhos não
o vejam.
Exemplo pessoal… Avós…
3ª Lição: Servir a Deus é servir a Sua Igreja.
Deus mostra claramente que ao servirem o Templo estavam a servir ao próprio Deus.
Sabemos, que depois da vinda de Cristo, a Igreja somos
nós. E por isso, devemos servir
esta comunidade como se servíssemos ao próprio Cristo.
Desculpem a generalização… O que normalmente acontece é que
as pessoas apenas servem a Igreja quando têm tempo disponível. Ou quando
percebem que nada mais têm para fazer em termos pessoais e aí podem servir a
Igreja. Percebemos este tipo de comportamento quando as pessoas faltam à
Igreja por motivos que não sejam a causa de Cristo.
Precisamos de ensinar aos nossos filhos, que apenas devemos faltar à Igreja por
motivos inadiáveis e de força maior e que estejam relacionados com a causa
de Deus. O Domingo foi feito para o Senhor e
não para os nossos deleites pessoais.
Daí, podemos ver em Hebreus, a advertência a todos nós, que
não devemos abandonar as nossas
congregações como é costume de alguns.
Então irmãos da Igreja da Graça, reconheço como vosso
pastor, que muitos irmãos tiveram um desgaste enorme quando não tiveram
pastor. No entanto, precisamos cada vez mais servir a Deus servindo a
Sua comunidade.
Precisamos de estar disponíveis para fazer a Sua obra e
colocarmos os nossos dons à disposição. Até porque, os dons que nos foram dados
pelo Espírito Santo, foram dados para a edificação do Corpo.
Que cada um de nós possa estar disponível
para dar do seu tempo servindo esta comunidade. Que cada um de nós
possa amar cada pessoa como ama a pessoa de Jesus Cristo.
Este é o tempo ideal de investir com Deus, em Deus e no
Seu povo.
4ª Lição: Podemos servir ao Senhor mas se as nossas vidas
não reflectirem a Sua Santidade, tudo será em vão.
O povo servia ao Senhor com as Suas mãos mas as suas
vidas não O serviam.
Podemos até estar muito atarefados com as coisas do Senhor,
mas se não houver santidade apenas seremos profissionais da fé.
Deus deixa-nos o alerta em I Pedro 1:16 “Sede santos como eu
sou Santo”.
Podemos fazer coisas muito interessantes e aparentemente
válidas, mas se nós enquanto maridos, esposas, pais, filhos, empregados,
patrões, etc, não reflectirmos o carácter de
Deus, tudo isso será em vão. Aliás, Deus nem deseja isso.
Lembremo-nos… Não é a nossa vida que está em causa, é o Evangelho que está em causa na forma como vivemos
as nossas vidas.
Que possamos investir em Deus nas nossas vidas pessoais,
familiares, congregacionais e em tudo o resto, certamente, a Seu tempo, iremos
colher. E tudo isto para a Glória de Deus.
Deus nos ajude…
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