Relembrando…
1º A “Teologia da
Confissão Positiva” destrói por completo a Soberania de Deus,
coloca a ênfase no homem, dá mais importância à palavra humana do
que à Palavra de Deus e é algo bastante recente na história da Igreja*.
2º Quem vive
a vida em busca dos seus interesses pessoais, não
pode viver segundo os interesses de Cristo. A nossa miséria é grande
quando achamos que algo é nosso por direito.
3º Se toda a nossa vida não é
ministério, nada é ministério. Tudo é sobre
a pessoa de Jesus Cristo na nossa vida.
4º Os planos de Paulo estavam sujeitos à Soberania de Deus.
Voddie Baucham: "Se eu creio em Deus omnipotente mas que não é Soberano
(...) eu posso comandar o Seu poder. Mas se Deus é omnipotente e também
Soberano, eu dependo da Sua Misericórdia".
5º Compromisso da Igreja da Graça, honrar os seus presbíteros e diáconos
(Oficiais da Igreja) e cada um de nós
acolher o outro irmão como Cristo nos acolheu, para que nisto tudo Deus seja
exaltado e a Sua Glória espalhada em todas as nações.
Filipenses 3:1-11
1 Finalmente, meus irmãos, desejo que tenham alegria no
Senhor. A mim não me custa repetir o que já vos escrevi, pois é do vosso
interesse.
A carta aos Filipenses é muito conhecida por ser a epístola da Alegria, sendo este termo
usado 16 vezes incluindo seus sinónimos.
Notamos, mais uma vez, que Paulo coloca a Alegria no sítio em que ela deve estar… No Senhor.
Ainda que nos possamos alegrar noutras coisas, a alegria que é
consistente é em Cristo. É aquela que nos dá Vida.
Qual o resultado disto? Mesmo que o sofrimento venha, mesmo que a
decepção chegue, saberemos que nada nem ninguém dos poderá separar do amor de Cristo (Rom. 8).
Mesmo que os nossos olhos chorem de dor, a nossa alma
alegra-se porque Cristo nos satisfaz. Porque Cristo é a nossa Esperança.
Muitas vezes achamos que a nossa vida só faz sentido de
uma determinada forma, com determinada coisa, ou até mesmo com alguma
pessoa.
Já colocámos alguma coisa em causa na
nossa vida (pessoal, familiar, Igreja) para
que os nossos desejos fossem concretizados?
A nossa alegria, a nossa segurança e paz estarão em Cristo,
se de facto a nossa fé estiver
alicerçada Nele. “Ainda que eu andasse no vale da sombra da morte não
temeria mal algum porque tu estás comigo”.
Diante das
dificuldades alegre-se em Deus, mesmo com lágrimas nos olhos.
No meio do sofrimento
lembre-se que Deus o ama.
Aquando a doença
saiba que Deus é Soberano.
Cada vez mais surgem heresias no nosso meio colocando a ênfase no homem e retirando
a Soberania a Deus, como se fosse possível. Como se a razão de viver e a nossa alegria estivessem
nas circunstâncias. Se fosse, provavelmente eramos os mais miseráveis à face da terra…
Talvez isto aconteça, e segundo Romanos 1, com o objectivo
de termos mais prazer na criatura (adoração), do que no criador.
2 Cuidado com os cães; cuidado com os falsos pregadores;
cuidado com os fanáticos da circuncisão.
Valor da Doutrina na História da Igreja. Vivemos uma época
que a doutrina está a ser mal tratada.
R.C. Sproul, "Firme fundamento: a inerrante Palavra de
Deus em um mundo errante" diz o seguinte:
"Actualmente temos pessoas na Igreja que ensinam aquilo
que é chamado de Teologia Relacional, a qual está disposta a negociar a verdade
objectiva e a verdade proposicional. Elas ensinam que a única coisa que importa
são os relacionamentos pessoais. As perguntas que elas querem fazer são: “Estamos a tratar-nos uns aos outros de maneira
adequada? Estamos a ser amorosos? Estamos a ser gentis? Estamos a ser amáveis
uns com os outros?” Esse é o tipo de atitude que diz: 'Não falem comigo sobre
doutrina; falem comigo a respeito de pessoas.'
Mas essa é uma
dicotomia falsa. Na visão bíblica, Deus fala-nos em proposições verdadeiras e
ordena-nos a exercer a verdade nos nossos relacionamentos pessoais. De facto, a
história do nosso relacionamento com Deus como pecadores redimidos fundamenta-se
no conceito de Deus “praticar a verdade”, bem como de falar a verdade".
Isto é doutrina.
Voltando ao texto, os cães eram animais que viviam na rua em busca de comida pelos cantos. Eram
tidos como animais sujos e totalmente impuros.
Os judeus, por causa disso, chamavam os gentios de “Cães” por os considerarem
impuros.
Esse era um termo usual naquela
altura, não tinha o mesmo valor semântico de hoje, e por isso o apóstolo Paulo
chamou de “cães” aos judaizantes que procuravam
corromper a Igreja.
Reparemos o que João diz em Apocalipse 22:15 sobre as pessoas
que Paulo considerava de cães: “Mas,
ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os
homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.”
Em segundo lugar, Paulo avisa
a comunidade em Filipos, para terem cuidado com os “falsos pregadores” ou os
“maus obreiros”.
Com o pretexto de edificarem a Igreja, os judaizantes simplesmente arruinavam e
destruíam tudo, pois achavam que era pelas suas obras e pelos seus esforços que agradavam
mais a Deus e assim tornavam-se com o direito legal de chegar até Ele, rejeitando assim o sacrifício completo
(Expiação, Redenção e Propiciação) que existe em Cristo (Já iremos tocar
mais à frente neste assunto).
O terceiro aviso servia como alerta para com os da “falsa circuncisão”.
O significado da
circuncisão era a morte para
natureza carnal.
O interessante neste aspecto, é que Paulo não usa o termo
normal para a circuncisão, ele usa sim, o termo usado para aqueles que mutilavam os corpos. Qual a razão?
Os judaizantes, acreditavam em Cristo mas mantinham toda a Lei Cerimonial do AT.
Não estavam preocupados com o significado
espiritual dos seus actos, porque não queriam compreender o verdadeiro significado da
Cruz.
Com o Sacrifício de Jesus Cristo na Cruz, toda a lei
cerimonial do AT terminou embora permaneça a lei moral. Romanos 6:4 “De sorte que fomos sepultados com ele pelo
baptismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos,
pela glória do Pai, assim andemos nós
também em novidade de vida”.
Em Cristo morremos
para a velha Natureza carnal não sendo preciso mais nada. Acabaram todos os rituais do AT.
Posto isto, Paulo diz que aqueles que fazem
circuncisão fazem-no como se mutilação se tratasse porque
a circuncisão física terminou em Cristo.
Todos nós sabemos que a
mutilação dos corpos é pecado (Lev. 19:28; 21:5; Dt. 14:1; Os. 7:14).
3 Nós, e não eles, é que recebemos a verdadeira circuncisão,
porque adoramos a Deus pelo seu Espírito e nos gloriamos de pertencer a Cristo
Jesus, em vez de pormos a nossa confiança no que é apenas humano.
Depois de ter avisado sobre os cuidados que deviam ter,
o apóstolo Paulo vai começar a definir termos, conceitos, e acima de tudo… Doutrina.
Paulo coloca mais uma vez toda a ênfase da nossa vida em
Cristo e naquilo que Ele fez por nós.
Então, todos nós somos circuncidados de coração porque reconhecemos que a carne para nada vale
e que em nós
não há capacidade alguma para obtermos a aprovação de Deus e pagarmos
o preço pelo nosso pecado. Os primeiros capítulos de Romanos tratam
exclusivamente deste aspecto.
Conforme Romanos 2:29: “O
verdadeiro judeu é aquele que o é interiormente, como se fosse circuncidado no
coração, isto é uma circuncisão que vem do Espírito e não da lei escrita. Esse
tem a aprovação não tanto dos homens mas de Deus.”
Se de facto somos salvos (circuncisão de
coração), foi devido à Sua maravilhosa
Graça.
Jonas 2:9 Lemos claramente isso: “Do Senhor vem a
Salvação”.
Voltando ao texto, vemos 3 características daqueles que fazem parte da verdadeira circuncisão:
1º Adoradores a Deus no ou pelo Espírito.
João 4:24: “Deus é espírito e importa que os verdadeiros
adoradores o adorem em Espírito e em Verdade”.
Nossa adoração é em
espírito porque brota do nosso
interior e vem do nosso coração.
O nosso desejo é o mesmo do salmista Davi em Salmos 19:14 “As palavras dos meus lábios e o meditar do
meu coração, sejam agradáveis na tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor
meu”.
Entramos na presença de Deus pela fé que nos é dada e entregamos tudo
o que temos e somos a Ele, para que possa ser usado para o Seu
louvor.
Quando assim acontece, a nossa adoração com toda a certeza
que não irá ser um simples gesto
cerimonial ou ritual.
O simples facto de podermos adorar a Deus já é um sinal
claro da Graça salvífica em nós. Sejamos gratos e não murmuradores.
Não adoramos de
todo o coração quando achamos que somos
dignos de alguma coisa. Por isso murmuramos tanto!
2º Característica da verdadeira circuncisão: Sentimos
alegria de pertencer a Cristo.
A ideia no original é tremenda… Temos alegria plena e transbordante, não pelo que conseguimos fazer, mas por aquilo que Cristo já fez.
Nós celebramos porque Cristo nos escolheu e
por isso somos pertença sua. Se fosse com base nos nossos méritos
certamente não iríamos sentir toda esta alegria de lhe pertencer.
3º Característica da verdadeira circuncisão: Não confiamos na
carne.
Os judeus colocavam a sua confiança nas suas raízes
(linhagem) e nos rituais (Circuncisão). Actos
exteriores como sinal de pertença.
Paulo, neste versículo, mostra que a nossa salvação não tem por base os nossos esforços, coitados de
nós, nem tão pouco continuarmos a
ser salvos por aquilo que fazemos (Medo*).
Da natureza carnal
não se pode esperar nada de bom por isso não podermos esperar nada de bom daqueles que
não têm Cristo.
Começamos a compreender a Graça de Deus percebendo
que foi Ele que nos aceitou, não por causa de quem nós somos ou de onde viemos,
mas sim por aquilo que Cristo fez.
Porque se fosse com base nos nossos
actos certamente sofreríamos a ira de Deus.
Adorar em Espírito, Alegria em Cristo e não
confiarmos na carne são características da
verdadeira circuncisão.
4 É certo que eu também podia confiar nessas coisas. Se
alguém julga que pode confiar nisso, eu ainda tenho mais razões:
5 Fui circuncidado ao oitavo dia, sou judeu de nascimento,
pertenço à tribo de Benjamim, sou descendente de hebreus. No que diz respeito à
prática da lei, eu era fariseu.
6 E tão fanático que perseguia a igreja. Quanto ao
cumprimento daquilo que manda a lei, ninguém me podia repreender em nada.
Paulo nestes versículos simplesmente diz: “Se a fé tivesse por base o ‘currículo’, então eu era
um doutorado”.
Ele apresenta 7 aspectos que faziam dele um judeu exemplar: 1º Genealogia, 2º Nacionalidade, 3º
Cultura, 4º Prestígio, 5º Educação; 6º Religião, 7º
Aquisições Pessoais.
Então, aquilo que para eles era importante, Paulo tinha.
Descansamos porque a Fé
não é uma questão de cumprirmos requisitos mas de acreditar
que Cristo já satisfez todas as exigências por nós.
Não é por cumprirmos algo que somos aceites. É porque fomos
aceites por Deus, pelos méritos de Cristo, que obedecemos.
A autoconfiança
não é um sinal de uma fé fortalecida, mas sim de uma fé não existente, porque a Fé é o oposto da Autoconfiança.
Tremenda paz e segurança que podemos ter em Cristo.
Será que Paulo dava valor ao seu “currículo”? Será que nós
damos valor ao nosso “currículo espiritual”?
Usamos o currículo para nos fazermos valer diante
dos homens e diante de Deus,
tentando mostrar que somos merecedores de
algo.
7 Mas em todas essas coisas, que eu julgava proveitosas,
considero-as agora como prejudiciais para a causa de Cristo.
Neste versículo lemos termos usados numa linguagem
comercial. Ganhos e perdas.
Paulo usa expressões
de negócios para definir a redenção que teve em Cristo Jesus. Tudo o que
para ele tinha valor, na verdade de nada valia, para nada servia.
Reparemos também nas palavras de
Jesus em Mateus
16:24-25: “Então disse Jesus
aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua
vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”
Notemos o contraste com o versículo a seguir.
8 Na verdade, considero tudo como um prejuízo, em comparação
com o maravilhoso conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por causa dele,
desprezei tudo. Para ganhar Cristo e estar bem unido a ele, considero tudo isso
como lixo.
Todas as coisas que ele havia conquistado e realizado, os
7 aspectos que lemos atrás, o apóstolo
Paulo abandonou, considerando tudo
de lixo ou esterco por amor
a Cristo. A palavra lixo/esterco era usada para a comida dos cães.
Fazendo a ligação, as pessoas são imundas e o que fazem é imundo.
Ele deixava tudo por amor a Cristo para se poder gloriar e entregar de todo o coração
a Ele.
Por isso quando Paulo escreve aos Coríntios (II Cor. 10:17)
explica claramente em quem nos devemos gloriar, usando palavras do
profeta Jr. 9:24:
“Aquele, porém, que se gloria, glorie-se
no Senhor.”.
Gloriamo-nos em quem nos satisfaz.
Reparemos que todo o
pecado tem como base uma insatisfação em Cristo, caso contrário, não o
cometeríamos.
Custa-nos seguir a
Deus porque o nosso coração ainda está nas coisas… Caso do jovem rico…
Quando há
contentamento em Deus, há plena satisfação na nossa vida e por isso
podemos
viver em toda e qualquer situação (Já estamos a abrir caminho para o
capítulo 4).
Devemos fazer este exercício… Ao longo da nossa vida temos considerado coisas que porventura noutro
tempo acharíamos importantes e agora as tratamos como lixo por amor a Cristo?
Indo pela negativa, haverá alguma coisa que possamos
perder ou que já perdemos no
qual simplesmente dizemos “Neste momento não tenho
razões objectivas para viver?” ou “Neste
momento não tenho contentamento em Deus?”
Família*, Saúde*, Trabalho*, amigos*, social* consumo*, etc.
Não é que as
essas coisas sejam desprovidas de significado, não são é a base da nossa vida, a fonte da nossa alegria, nem
a razão do nosso viver ou ainda mais grave ainda, as razões pelas quais
Deus nos aceita.
Daí entendermos ainda melhor o 1:29 quando
Paulo se refere à Fé e ao sofrimento como
dons da Graça de Deus. Porque não é pela ausência do
sofrimento que percebemos que Deus nos ama.
Talvez agora faça mais sentido o primeiro versículo deste
capítulo. Paulo
confiava a sua alegria e a sua vida somente a Cristo.
9 Se vivo em comunhão com Deus, não é com base na minha
própria justiça, que vem da lei, mas sim com a que vem da fé em Cristo, a
justiça que vem de Deus com base na fé.
Uma das áreas que temos tratado muito pouco nas nossas
Igrejas é a questão da Justificação
pela Fé (Em Janeiro estaremos o mês todo a falar sobre este tema).
1º Ponto: Não é com base na nossa própria justiça.
Em Gálatas 2:16 lemos:
“Sabendo que o homem não é justificado
pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus
Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei;
porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
Qual era o problema
de ser com base na nossa própria justiça?
Tiago 2:10 vemos que basta falhar num ponto da lei,
somos imediatamente culpados de todos. Por isso é que todos somos pecadores.
(Rom. 3:23).
Deste modo, nada há em
nós pelo qual Deus nos possa aceitar
por causa da Sua Santidade. E,
segundo a Bíblia, todo o pecador merece a condenação, a ira de Deus, por
causa do seu pecado.
Temos de ter muito cuidado quando dizemos às pessoas que “Deus ama o pecador e odeia o pecado”.
Porque Deus odeia o pecador,
obviamente não com os nossos sentimentos
pecaminosos, mas com o ódio que advém da Sua própria Santidade face a homens perversos como nós. Daí falarmos,
porque a Bíblia diz, da Ira de Deus
sobre homens perversos. Salmos 5:5 “Os loucos não pararão à tua vista; odeias a
todos os que praticam a maldade”.
Como resolver este problema?
Como satisfazer a Ira
de Deus face a Homens perversos? Como pode coexistir Santidade com o
Pecador?
2º O que é a Justificação então?
A justificação envolve alguns aspectos.
Expiação
Como Cristo morreu na Cruz no nosso lugar, Ele expiou o
nosso pecado, ou seja, cancelou-o, não é mais tido em conta. A expiação foi completa.
Os ascetas não acreditavam na expiação completa do pecado e
por isso tinham de fazer algo para que o pecado fosse expiado por completo.
II Cor. 5: 21: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado
por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.
Propiciação
Há um problema a ser resolvido entre nós e Deus porque a Sua
Ira tinha que se manifestar sobre nós pecadores.
Romanos 1:18 diz
isso mesmo: “Porque do céu
se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que
detêm a verdade em injustiça.”
Segundo o Antigo
Testamento, a palavra “Propiciação”
era usada para o topo da Arca da Aliança no dia da expiação,
quando o sangue do boi e da cabra eram derramados, para desviar a ira de Deus.
Deus tinha ordenado esse sacrifício para isso.
Contudo, será que o sangue dos animais satisfaria a Ira de Deus no AT?
Porque não o fazemos agora? Porque teve que vir Cristo em vez de
continuarmos sempre com os animais?
Segundo Hebreus 10:4 “Porque é impossível que o sangue de touros e
bodes remova os pecados.”
Não era possível porque isso não satisfazia a Ira de Deus,
apenas a apaziguava. Para pagar a dívida
e tornar Deus favorável ao ser humano, era preciso sangue de um Homem que
fosse perfeito e Santo (Sem pecado) - Hebreus 9:22.
Então a lei serviu de aio (caminho) para a vinda de
Cristo Jesus (Gal. 3:24).
Qual a razão de Cristo
ter vivido então 33 anos? Porque é
que não nasceu e morreu logo a seguir? Pela necessidade de viver uma vida
perfeita vivendo assim em pura obediência a Deus no nosso lugar.
Os animais eram
apenas uma estrada para a pessoa de
Jesus Cristo, Ele sim era o Supremo
Cordeiro.
Em João 1:29 lemos
como João Batista fala de Cristo: “No dia
seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.”
Deus entregou o Seu
filho Jesus para ser a propiciação pelos nossos pecados. O pagamento do
pecado já tinha sido cancelado, faltava ainda a Ira que tinha que ser
manifestada.
Então Cristo foi à cruz sofrer a Ira de Deus, foi-lhe imputada
a ira que estava destinada a nós, para que então Deus ficasse favorável /propício
para connosco. Deus
não age mais connosco como se fossemos culpados.
Romanos 3:24-25 “Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há
em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue,
para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos
(expiação), sob a paciência de Deus;”
Redenção
Romanos 3:24 “Sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.
A imagem desta palavra, no original, vem do antigo mercado de escravos e significava o pagamento do resgate necessário para obter a libertação do prisioneiro ou escravo.
Então, nós que éramos escravos do pecado, fomos
comprados por Cristo, com a Sua vida… Com o Seu sangue (Ouvir dizer “É meu”).
A Justificação pela
Fé significa que somos declarados
justos diante de Deus. Como é possível se nós não somos justos? (imagem
do Tribunal).
Porque em Cristo foi
imputada a Ira de Deus e em nós foi imputada a justiça de Cristo, para termos
acesso ao Pai. Somos declarados e
não tornados justos pelos méritos de Cristo e não pelas nossas virtudes
ou pelo nosso “currículo espiritual”.
Por isso, entendemos que a Justificação será sempre pela Fé (dom de Deus dado a pessoas mortas
espiritualmente) de que Cristo morreu no
nosso lugar, levando a ira do Pai sobre Ele, para
que Deus se tornasse favorável a nós, cancelando
todo o nosso pecado, comprando-nos
assim com o Seu sangue.
Não compreenderemos a dimensão da Graça de Deus enquanto
não entendermos a dimensão da Sua Ira.
Romanos 3:23-26 - Este é o Evangelho de Jesus
Cristo. Não há outro.
10 O que eu desejo é conhecer a Cristo e experimentar o poder
da sua ressurreição, tomar parte nos seus sofrimentos, chegando a ser como ele
na morte,
11 Com a esperança de alcançar a ressurreição de entre os
mortos.
O anseio de Paulo era conhecer mais e mais a pessoa de
Jesus Cristo (v. 8) e viver como Ele.
Sabendo o que isso implicava.
Isto é, Cristo
sofreu? Paulo estava pronto a isso. Cristo morreu? Paulo está pronto a morrer pelo Evangelho.
Cristo ressurgiu dos mortos? Paulo desejava o mesmo.
Nós somos servos do Senhor Jesus Cristo e nunca o
servo pode querer ser mais do que o
Senhor.
Só o desejo pela
prosperidade ou vida calma e tranquila faz-nos pensar de forma diferente.
Cada vez mais temos que SER COMO CRISTO e acreditar que somos justificados pela fé que nos foi dada. Maravilhosa Graça.
Nota: A prova de que somos justificados comprova-se com a
existência de Santidade nas nossas vidas. (frutos)
A Justificação leva obrigatoriamente à Santificação. Não há uma sem a
outra.
Vale a pena pensarmos nisto.
Que Deus nos ajude.
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